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Veja como um software agrícola auxilia na análise do solo

15 de janeiro de 2020 Software Agrícola

A análise do solo na propriedade rural pode ser potencializada com o uso de um software agrícola, pois esse tipo de tecnologia é capaz de melhorar a elaboração de recomendações de calagem, bem como de correção e fertilização do solo.

Dependendo do equipamento usado em conjunto com o software, é possível otimizar ainda mais o processo de análise da composição do solo e, inclusive, fazer isso de forma mais rápida, econômica e eficiente. Aliás, até o tamanho da área necessária para a avaliação pode ser reduzido.

Para saber mais sobre como esse tipo de tecnologia pode ajudar e qual é a importância do processo de avaliação da terra em que se faz o plantio, continue a leitura deste post!

Qual é a importância da análise do solo?

Conhecer o solo da lavoura possibilita planejar melhor que tipo de adubo usar, bem como o momento de aplicá-lo e em que quantidade, pois permite entender que nutrientes são necessários à terra. Esse conhecimento torna o trabalho do produtor rural mais preciso e a sua gestão de insumos agrícolas mais eficiente, além de gerar economia.

Essa avaliação levanta informações que possibilitam ao agricultor planejar um manejo de culturas mais adequado. Afinal, a análise aponta condições físicas e químicas do solo. Entre elas, temos:

  • nível de acidez ou PH da terra;
  • teores nutricionais, como potássio, matéria orgânica, fósforo, cálcio etc.;
  • carbono orgânico;
  • nitrogênio;
  • tamanho das partículas etc.

Esses dados destacam, entre outras coisas, se é preciso de calagem, além de qual quantidade e tipo de calcário deve ser aplicado na terra. 

Dessa forma, pode-se focar em ter um solo equilibrado, ou seja, uma terra conservada, fértil e bem gerida. Tais fatores propiciam condições melhores para o plantio e, ainda, permitem unir boa produtividade e preservação do meio ambiente. Afinal, por meio da análise é possível descobrir o que é necessário para manter o solo “saudável”.

Além disso, a análise do solo também é uma exigência para participar de projetos e obter financiamento em alguns programas do governo, como o Plano ou Programa ABC e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Nesse segundo caso, é importante checar a partir de que valor financiado é exigida a análise e quais os elementos que ela precisa conter. Normalmente, pede-se a análise granulométrica e a química.

Nos bancos, a análise também é importante para conseguir seguro ou custeio para a safra, bem como crédito agrícola. Ainda, no Programa ABC, é necessário apresentar a recomendação agronômica, com o teor de matéria orgânica do solo.

Em suma, linhas de financiamento rural exigem laudos de análise de solo, envolvendo a avaliação química e a granulométrica, pois esse tipo de requisito permite averiguar riscos da lavoura. Além disso, também podem requerer a análise de carbono total presente na composição do solo.

É ideal que essa análise seja feita com que periodicidade?

A periodicidade dependerá do tipo de solo e da frequência do plantio. Indica-se uma periodicidade maior de análise, por exemplo, em solo de regiões arenosas, com explorações intensas de culturas anuais e que recebem níveis elevados de aplicações de adubos e corretivos.

Aliás, nas áreas cultivadas intensivamente, ou seja, com duas ou mais safras anuais, a recomendação é que a análise do solo seja anual. O mesmo vale para regiões de alta produtividade.

Além disso, para participar do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) é importante que o resultado da análise química do solo tenha, no máximo, dois anos de emissão.

No caso da análise física, o documento precisa ter sido expedido há até dez anos. Algumas instituições bancárias mantêm requisitos iguais ou semelhantes para a concessão de crédito a produtores rurais.

Como é feita a análise do solo?

Existem várias formas de proceder com a análise do solo. Veja um passo a passo simples.

Divisão do terreno

Divide-se uma região em glebas homogêneas conforme o tipo, a coloração e a textura do solo. Para tanto, usa-se como critério a topografia e o relevo de cada local, o tipo de vegetação, o histórico da terra, as culturas, eventuais preparos que o solo recebeu antes e que podem afetar o resultado da análise etc.

Coleta de amostras

Em seguida, recolhe-se uma amostra de cada área, o que pode ser feito com o trado. É comum que as amostras sejam estratificadas, sendo coletadas em camadas com profundidade de 0 cm a 10 cm e de 10 cm a 20 cm. Esses dois grupos permitem avaliar melhor os nutrientes do solo, inclusive verificando o seu comportamento ao longo do tempo.

Em alguns casos, pode ser necessário colher de 20 cm a 40 cm. Em outras palavras, dependendo da cultura cultivada, a profundidade de coleta da amostragem poderá ser maior ou menor. Para tanto, é preciso pesquisar a recomendação para a sua plantação.

Dentro de cada gleba homogênea é possível coletar amostras simples de vários pontos. Se misturadas, pode-se obter uma amostra composta, contendo os pontos de amostragem estratificada de uma gleba.

Assim, misturam-se as amostras retiradas da mesma camada, ou seja, as coletadas em profundidade de 0 a 10 cm só são misturadas com as de 0 a 10 cm. As amostras de 10 a 20 cm apenas são misturadas com as retiradas em profundidade igual e assim por diante.

Envio para análise

As amostras são enviadas para um laboratório, que fará a análise do solo. Existem equipamentos que, por meio de um amostrador automático, conseguem realizar avaliações simultâneas de várias amostras de solo. Nesse caso, funciona por espectroscopia no infravermelho próximo (NIR), usando técnicas de Inteligência Artificial (IA), Big Data, computação em nuvem etc. para aprimorar seus resultados.

Aliás, esses resultados analíticos são produzidos de maneira automática, com base em banco de dados remotos. Vale destacar que uma análise convencional pode levar dias, enquanto esse tipo de avaliação requer alguns minutos ou segundos.

Além disso, uma tecnologia assim pode substituir os métodos convencionais de análise de solo, os quais costumam ser poluentes, reduzindo impactos ambientais. Ainda, contribui na redução dos custos de laboratórios com tratamento e adequada destinação dos resíduos gerados durante a avaliação.

Obtenção de resultados

Como mencionado, a análise poderá indicar diferentes informações sobre a terra, como o tamanho de partículas (areia, argila, silte), a saturação por bases (V%), a saturação por alumínio (m%), entre outros dados.

Esse tipo de informação permite planejar a fertilização da terra, a fim de repor nutrientes e otimizar as condições de solo com fosfatagem, gessagem, entre outros processos.

Como um software agrícola auxilia nessa questão?

Um software que auxilia na avaliação de solo é útil para processar os dados coletados pelo equipamento de análise. Com base em informações de culturas e amostras representativas de outros solos presentes em um banco de dados, em uma plataforma digital na nuvem, esse sistema pode proporcionar recomendações de calagem, adubação e correção do solo.

um software agrícola de gestão de processos da área pode contribuir para o registro de manejo e o planejamento da safra, armazenando informações úteis que podem ser usadas na análise do solo. Além disso, os dados dessa avaliação podem ser usados para planejar a safra seguinte, que é organizada nesse sistema.

Por fim, a tecnologia no campo pode gerar muitos benefícios para o produtor rural, ajudando-o a melhorar o seu trabalho e possibilitando uma produtividade maior enquanto reduz impactos ao meio ambiente. 

Nesse sentido, um software agrícola, aliado a um equipamento de análise do solo e a um sistema de gestão rural, contribui para esses benefícios enquanto gera informações que podem ser úteis para a tomada de decisões em diferentes processos na lavoura.

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